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Olá, Espero que apreciem minhas poesias e algumas reflexões sobre os sentimentos, qualquer semelhança comigo é mera coincidência...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Misterio, Sexo, Cigarro e Orgasmos



-De- me um cigarro?
Esta frase interrompeu meus pensamentos, então resolvi olhar mais atentamente para quem falara comigo.
Era uma mulher, uma bela mulher, de longos cabelos negros e ondulados caídos sobre seus ombros, pela branca como neve, estava bem vestida com um lindo vestido vermelho que lhe dera um ar sedutor.
-De- me um cigarro cavalheiro?- insistiu interrompendo meu raciocínio mais uma vez, estendi-lhe um de meus cigarros, ela sorriu em agradecimento e retornou ao salão.
‘’Quem seria esta moça?’’- pensei, nunca a tinha visto pela cidade, uma mulher tão bela não passaria despercebida por mim, um admirador da beleza feminina e um amante muito carinhoso, ao menos por uma noite.
Retornei também para o salão, agora com um sorriso em meu rosto, afinal na festa agora havia um motivo para minha presença e alguém que merecia minha total atenção.
Andei pelo salão procurando minha nova musa, observei o vai-e-vem de dos rapazes admirando as belas moças que eram alvo de inveja das notórias senhoras de meia idade, enfim, nada de diferente, nenhum sinal de minha madona encantadora, suspirei e entediado voltei para minha casa...
Naquela noite não consegui dormir, não parava de pensar onde estaria aquela sedutora mulher, levantei e olhei para o relógio, ‘’De que me adiantam as horas sem ela?’’-sorri de tal ironia, um conquistador apaixonado? Grande piada olhei pela janela e ainda não havia amanhecido, resolvi dar uma volta.

2° Parte


Desci as escadas, acendi um cigarro e sai de casa com certa pressa apesar de não ter nenhum compromisso a cumprir, caminhei por algumas ruas estreitas, sentia que estava eufórico, já não reconhecia direito o caminho que estava seguindo, mas continuei.
Senti uma leve brisa acariciar minha pele senti um arrepio e virei- me por um instante...
Qual não foi o meu espanto ao ver junto a mim a dama que me encantou no baile, ela estava nua e era a visão mais encantadora que já tive, seios firmes e arredondados, uma cintura fina, detalhes tão pequenos que me paralisaram diante de tal beleza, ela mexeu em seus cabelos e disse:
- Ainda não agradeci pela sua gentileza.
Era uma voz suave, continuei imóvel mas ela se aproximou de mim, retirou meu casaco, e deu-me um beijo demorado, sua língua se se envolvia na minha como uma cobra preste a dar o bote em sua presa, e eu era a presa e estava feliz por isso, ela parou olhou em meus olhos e me convidou a possuí-la, um fogo tão intenso consumiu o meu corpo perdi totalmente o meu controle, peguei-a em meus braços apertando seu corpo contra o meu e beijei-a com todo meu desejo, puxei seus cabelos e ela sorriu em sinal de aprovação, possuí-la com todas as minhas forças, ela estava tão quente, sentia seus músculos se contraindo e apertando meu membro, ela gemia tão alto, eu estava um pouco assustado com esta situação tão inusitada mas também estava sentindo um intenso prazer, ela me arranhava com tanta força e eu não podia mais me controlar, explodi de prazer junto com ela, me sentia exausto mas me levantei, ela também se levantou, me deu um beijo e começou a afastar-se de mim, perguntei seu nome e ela sorriu dizendo:
-Sou apenas seu melhor sonho.
Senti um forte puxão, ouvia alguém chamando por meu nome, também sentia uma enorme dor em minhas costas, a voz ficava cada vez mais forte, parecia a voz de meu colega de quarto:
-Adrian, Adrian – a voz ficava mais forte. – Adrian, Adrian acorde!
Abri meus olhos, estava na minha cama, em meu quarto e meu colega me olhava assustado.
Foi apenas um sonho – pensei
Meu colega continuava me olhando para meu corpo, levantei correndo, sentia algumas dores, e fui me olhar no espelho, fiquei horrorizado ao ver meu corpo refletido no espelho, todo ensangüentado repleto de arranhões profundo...
- Não foi um sonho! – desmaie.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O parque, O cigarro, o vinho e um mistério.





A noite estava agradavel naquela primavera, resolvi caminhar pelo parque que havia próximo a minha residência.
Acendi um cigarro enquanto caminhava lentamente, a lua estava cheia e iluminava por completo o parque que adquiria um ar místico, vi uma pedra e resolvi sentar-me para apreciar a noite e meu cigarro, sempre detestei fumar andando.
Uma leve brisa moveu os meus cabelos, fazendo com que roça-se levemente em minha pele de um modo agradável, eu estava trajando apenas um vestido longo branco, um de meus prediletos, notei que estava descalça, me assustei, porem confesso que me parecia agradável sentir meus pés tocarem o chão, me recordava meus tempos de menina, brincando livre na fazenda de minha tia...
Meus pensamentos foram interrompidos por passos, senti um certo medo,’’o que eu estava fazendo pensando? Caminhar sozinha aquela hora, em um lugar deserto.’’
Os passos se aproximavam, senti um impulso de fugir dali, mas fui arrebatada por uma intensa curiosidade e permaneci imóvel, aguardando descobrir a quem pertencia tal andar, seguro, calmo, eram passos leves, pareciam ser de sapatos masculinos , os passos se aproximavam, deveria ser um belo homem, com um ar sedutor,ouvia os passos cada vez mais próximos, ‘’Mas o que alguem faria naquele lugar sozinho aquela hora?’’. Os passos pararam, talvez ele estivesse apenas passeando assim como eu...
-Boa noite!
Era uma voz imponente e suave, levantei minha cabeça em sua direção para observa-lo melhor, estava bem vestido, aparentava ter uns vinte anos, era bonito e tinha um ar encantador...
-Boa noite!- respondi, ainda absorvida em meus pensamentos .
-O que uma moça tão atraente faz aqui sozinha? Se não for encomodo poderia fazer-te companhia ?

2° Parte




Continuação...


Sorri e balancei a cabeça em sinal de afirmação, ele sentou-se ao meu lado, foi então que notei o quanto ele era pálido e mesmo a palidez não lhe tirava o charme. Ele estava com um embrulho nas mãos, retirou dele uma garrafa de vinho e duas taças... Me assustei!!!!

-Duas taças???!?

Ele sorriu, encheu umas das taças e entendeu-a para mim e calmamente respondeu:

-Tive a impressão que iria encontrar alguém que faria minha noite especial.

Bebemos todo aquele vinho, enquanto conversávamos e riamos, sinceramente não me recordo sobre o que falamos, apenas me lembro o quanto ele me olhava, me devorava com os olhos...

Ele levantou-se, por instinto também me levantei, estava um pouco tonta por causa do vinho, ele virou-se para mim, tocou levemente os meus cabelos e acariciou meu rosto, sua mão era tão gelada, mas seu toque me provocava um calor intenso, ele se aproximou seu rosto do meu unindo levemente nossos lábios, passou as Mao pelo meio seio bem lentamente, eu estava em êxtase, ele beijou meu pescoço, senti um leve arrepio, ele tirou meu vestido, eu também o despi por completo, ele me jogou no chão e me penetrou com força, seu membro era grande e estranhamente gelado, como de um defunto, estranhei esse meu pensamento mas o prazer era tão intenso que me deixei levar pelas sensações, ele parecia um animal feroz, me arranhava, puxava os meus cabelos, perdi a conta de quantos orgasmos obtive com meu misterioso parceiro, então ele sussurou em meu ouvido :

- Agora é a minha vez!

E me colocou de quatro, puxou meus cabelos e gozou como um animal dentro de mim, deitei e ele deitou sobre mim...

Quando abri meus olhos estava nua, notei que estava amanhecendo e eu estava sozinha, ele havia partido... Fui para casa ainda o procurando com o olhar.

Uns dias passaram, nunca mais havia encontrado meu feroz amante, nem encontrado um amante que fosse à sua altura, então apenas ia vivendo na esperança de quem sabe... Encontrá-lo.

Em uma tarde recebi a noticia de que uma amiga havia falecido, não era uma amiga tão próxima mas resolvi comparecer ao velório e levar algumas flores ao seu tumulo.

O enterro prosseguiu normalmente, algumas lágrimas, alguns gritos e por fim o mesmo silêncio desconcertante e todos regressavam as suas vidas, resolvi caminhar pelo cemitério, era um lugar tranqüilo, comecei a olhar os túmulos, algumas lápides, nomes, fotos antigas e ...

Levei um susto, não pode acreditar no que havia visto, o meu amante do parque, o meu amante perfeito era um... Cadáver.



terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O Retrato de Rose

'Um retrato na parede da sala chamou-lhe a atenção, o rosto de uma menina, tão bela, porem tao triste.
-Quem é essa nobre criatura? -perguntou Max
-Bem meu senhor este retrato foi deixado pela antiga familia, dizem que o nome dela era Rose, nada alem disso me foi contado.
Max permaneceu por mais alguns instantes admirando o belo retrato, pensou, e pensou.
-Porque lhe deixaram aqui menina?
-Disse algo senhor?
-Não apenas pensei alto demais...

''Max ia durmir pela primeira vez em sua nova casa, sentia-se feliz porque esperou muito tempo até encontrar um local que lhe agradasse, porém não parava de pensar em Rose, tão encantadora, tão bela. entretanto apenas um retrato.
Terminou sua refeição noturna e dirigiu-se até a sala de estar, sentando-se numa cadeira deixou-se tranquilo a observar atentamente o retrato.
Por horas, sem perceber estava como que hipnotizado por aquele retrato, como gostaria de conhecer pessoalmente tal formosa criatura.
Depois de um certo tempo adormeceu, em seus sonhos sentiu um leve toque em sua face, parecia tão real, que com o susto despertou...''

''Max não podia acreditar no que seus olhos acabaram de ver, era ela Rose, a menina do retrato a sua frente, ainda mais bela e encantadora, quis toca-la, porem ela recuou e sem dizer uma palavra como se fosse uma mera fumaça dissipou-se no ar.
-Tudo bem senhor Max- era o mordomo que estava, deveras assustado com a expressão assustada de Max.
-O que, o que aconteceu?
- O senhor estava distraido, apenas isso.
-Era ela, sim era ela, tão bela.
- De quem está falando senhor?
-Rose a menina no retrato.
-Senhor, impossivel , ela morreu há anos...''

''Ela morreu há anos.
Essa frase não saia mais da cabeça de Max, porem ele sabia que tinha de esquecer a imagem dela, afinal ela estava morta.
Resolveu caminhar pelas redondezas, e meio que sem perceber se deparou em frente ao cemiterio local, um cemiterio simples, porem muito organizados com belas esculturas angelicais.
Caminhou sem medo, e sem saber ao certo para onde estava se dirigindo, de repente parou.
-Não pode ser- disse ele com um olhar triste e de extremo espanto.
Mesmo que não quisesse acreditar, sim era o túmulo de Rose, sim era ela, lá estava a foto, Max sentou-se em frente de seu tumulo e chorou, mais ele não conhecia aquele cadaver, porem chorava como se ali tivesse alguem que ele guardava um intenso carinho quem sabe um grande amor...''

'Max voltou para casa ainda triste, mas o mais incrivel é que não sentia-se só, era como se alguem estive com ele ao retornar para casa.
Sentou-se mais uma vez em frente ao retrato de Rose e adormeceu, sonhou com ela com um longo vestido preto, combinava muito bem com sua pele alva e seus olhos e cabelos negros. Ela caminhava em sua direção se aproximando lentamente, ele ficava ao mesmo tempo que encantado com um certo medo, afinal sentia um desejo por ela.
Ela aproximou-se dele e disse com uma voz suave ''Aceite-me pela eternidade'' e deu-lhe um suave beijo e sumiu.
Acordou de subito deveras chocado, mais extremamente envolvido com o sonho, o que será que Rose quis dizer com esse estranho pedido?...

''Max passou o dia inteiro pensando na misteriosa e envolvente Rose de seu sonho e sua estranha proposta.
Fez suas atividades de maneira automatica, pois seus pensamentos estavam ocupados com Rose.
Resolveu levar rosas ao tumulo dela, comprou as flores mais belas que haviam na floricultura e se dirigiu ao cemiterio local, de frente ao tumulo de Rose permaneceu imovel a observar os detalhes daquele que era o repouso perpetuo da unica mulher que conseguiu passar mais de 2 dias em sua mente.
Quando retornou ao ser lar já estava anoitecendo e ele então resolveu repousar mais uma vez em frente ao retrato de Rose, e como era de se esperar adormeceu, e em seus sonhos Rose retornou, ainda mais bela, Max estava intensamente encantado com aquele misteriosa mulher, ela aproximou-se e disse olhando fixamente em seus olhos:
-Aceita-me? Sei que assim desejas, sinto que me queres!
-Quem é você?
-Quem sou? Alguem que desejas e muito, e se me aceitar ficaremos eternamente juntos...
-Eternamente?- Max não disfarçou seu temor, porem o intenso desejo de obter aquela mulher falou mais alto.
-Aceito.
Rose deu um pequeno sorriso, quase que um grande tom de ironia e beijou Max...

-Senhor?! Senhor Max? O jantar está pronto, onde estas?
O mordomo procurou por um certo tempo mais não encontrou Max, com o passar das horas todos entraram em panico, então a policia foi solicitada.
O inspetor de policia Klaus, entrou na bela sala-de-estar e se dirigiu ao mordomo.
-Quem desapareceu?

-O senhor Max, meu patrão, simplesmente sumiu!
-Tens um retrato dele?

Imediatamente o mordomo lhe trouxe um retrato de Max.
-Sua esposa também sumiu?
-Mas o senhor Max era solteiro!
-Então quem é esta moça com ele no retrato- disse o inspetor Klaus apontando para o retrato na parede.
-Mas, isso é impossivel-o mordomo caiu na cadeira de tamanho susto.
Afinal o retrato de Rose estava com uma pequena diferença, estava acompanhada agora de um rapaz muito belo o senhor Max...''